Letras de Marchas

Algumas das Marchas de Lisboa com letra de autoria de Norberto de Araújo e Música de Raúl Ferrão:

Grande Marcha de Lisboa 1935Aí! Vai Lisboa Beatriz Costa

Letra de Norberto de Araújo – Música de Raúl Ferrão

Ai! Vai LisboaMaria José Valério

aí vai lisboa 1935

olha mangerico 1940

Maria Clara  –  Marcha dos centenário (1947)

Música de Raúl Ferrão e Letra de Norberto Araújo

Amália canta Marcha do Centenário (1947) Lisboa Nasceu Letra de Norberto de Araújo, Música de Raúl Ferrão

Cortesia de Vítor Marceneiro Blogue Lisboa no Guiness

marcha centenario

 

Amália Canta a GRANDE MARCHA DE LISBOA DE 1950 (Noite de Stº António) Letra de: Norberto de Araújo – Música de Raul Ferrão]

Cá vai a marcha mais o meu par

Se o não trouxesse quem o havia de aturar

Não me digas sim, não me digas não

Negócios de amor, são sempre o que são

Já não há praça dos bailaricos

Tronos de luz, num altar de manjericos

Mas sem a Praça que foi da Figueira

A gente cá vai, quer queira ou não queira

Estribilho

Ó noite de Santo António

Ó Lisboa de encantar

De alcachofras a florir

De foguetes a estoirar

Enquanto os bairros cantarem

Enquanto houver arraias

Enquanto houver Santo António

Lisboa não morre mais

Lisboa é sempre namoradeira

Tantos derriços, que até já fazem fileira

Não me digas sim, não me digas não

Amar é destino, cantar é condão

Uma cantiga, uma aguarela

Um cravo aberto, debruçado da janela

Lisboa linda, do meu bairro antigo

Dá-me o teu bracinho, vem bailar comigo

Estribilho

Meu bairro passa a cintilar,

tanta estrelinha

que parece o céu a andar.

Não digas sim,

não me digas não,

porque Santo António

também traz balão.

Velha Lisboa,

és sempre nova,

cravinho ao peito,

e na boca a tua trova.

És tão bonita,

de avental taful,

de corpete fino,

de saiote azul.